O Guns N’ Roses sempre foi lembrado não apenas pelos riffs poderosos e vocais marcantes, mas também por suas inúmeras confusões, polêmicas e momentos conturbados nos bastidores. Desde o surgimento da banda, em meados dos anos 1980, seu nome passou a ser associado à rebeldia, ao excesso e ao comportamento imprevisível.
Neste artigo, será contada a história das principais confusões causadas pelo Guns N’ Roses, destacando como esses eventos ajudaram a moldar sua reputação como uma das bandas mais caóticas e icônicas da história do rock. Siga nossa página no Facebook.
Início turbulento e sucesso explosivo
Formada em 1985, em Los Angeles, a banda rapidamente chamou atenção pelo som cru e autêntico. O álbum “Appetite for Destruction” (1987) foi um divisor de águas. Porém, ao mesmo tempo em que o sucesso era conquistado, os problemas começavam a surgir.
Nos primeiros anos, atrasos em shows, brigas internas e abuso de substâncias já estavam presentes. E isso, com o tempo, se tornaria quase uma marca registrada da banda.

Atrasos em shows e cancelamentos frequentes
Ao longo dos anos 80 e 90, muitos shows do Guns N’ Roses foram iniciados com horas de atraso. Em diversas ocasiões, o vocalista Axl Rose recusava-se a subir ao palco por motivos pessoais, problemas técnicos ou simplesmente por não estar “no clima”.
Um dos episódios mais famosos ocorreu em 1991, durante um show em St. Louis, nos Estados Unidos. Após um desentendimento com um segurança e um fã, Axl abandonou o palco no meio da apresentação. O público reagiu com fúria, e um motim foi iniciado. Equipamentos foram destruídos, e dezenas de pessoas acabaram feridas. O incidente ficou conhecido como o “St. Louis Riot”.

Conflitos internos e saídas de membros
Brigas internas também marcaram a trajetória do Guns N’ Roses. O relacionamento entre os membros da banda frequentemente era abalado por egos inflados e divergências criativas.
- Em 1996, o guitarrista Slash anunciou sua saída da banda, após anos de desentendimentos com Axl Rose.
- Duff McKagan, baixista da formação clássica, também deixou a banda pouco tempo depois.
- O guitarrista Izzy Stradlin, por sua vez, já havia saído em 1991, alegando exaustão com o caos ao redor da banda.
Essas saídas causaram descontentamento nos fãs, e a imagem do Guns N’ Roses passou a ser associada a uma banda em constante colapso.
Polêmicas com a mídia e censura
Além dos palcos, o Guns N’ Roses enfrentou problemas com a imprensa. Entrevistas polêmicas e declarações explosivas foram feitas por Axl e outros integrantes ao longo dos anos. Em várias situações, letras de músicas foram acusadas de conter mensagens ofensivas, como aconteceu com “One in a Million”, do álbum “G N’ R Lies“, que foi alvo de duras críticas.
Mesmo assim, o grupo sempre se manteve firme em sua postura provocadora, o que dividia opiniões ao mesmo tempo em que aumentava sua fama mundial.
Reunião e reconciliação: a volta por cima
Apesar de todos os conflitos, algo inesperado aconteceu em 2016. Axl, Slash e Duff se reuniram para a turnê “Not In This Lifetime”, que foi uma das mais bem-sucedidas da década. A banda passou por diversos países, incluindo o Brasil, com shows lotados e clima de celebração.
Essa reunião mostrou que, mesmo com todas as confusões, o legado da banda havia resistido ao tempo e que o respeito pelo trabalho musical sempre falou mais alto.
Considerações finais
As confusões causadas pelo Guns N’ Roses ajudaram a consolidar sua imagem como uma banda que viveu no limite. Cada escândalo, cada briga e cada atraso foi parte de um cenário caótico que, paradoxalmente, fascinou o público e fez do grupo um dos maiores nomes do rock mundial.
Mesmo com tantos altos e baixos, a música sempre foi o ponto de equilíbrio, e é por isso que o som do Guns N’ Roses continua a ser ouvido, admirado e reverenciado até os dias de hoje.
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