Manter as cordas da guitarra sempre novas não é apenas uma questão estética ou de conforto. Trata-se de um cuidado essencial para a preservação do instrumento, para a qualidade sonora e, principalmente, para evitar danos aos trastes, que podem se tornar um problema sério com o passar do tempo.
Neste artigo do Riff Roster, será explicado por que a troca regular das cordas é tão importante, quais são os sinais de desgaste e como isso pode impactar diretamente a durabilidade da guitarra. Siga nossa página no facebook.
A importância das cordas novas para a qualidade do som
As cordas novas proporcionam um som mais brilhante, limpo e definido. Quando estão oxidadas ou gastas, as frequências altas são abafadas e os harmônicos perdem presença. Dessa forma, solos, riffs e acordes acabam soando mais “apagados”, mesmo com um bom amplificador ou pedais de efeito.
Além disso, a afinação tende a se manter estável por mais tempo com cordas novas. Isso acontece porque o metal ainda não foi comprometido pela oxidação, um processo natural que é acelerado pelo suor e umidade do ambiente.
Cordas velhas danificam os trastes
Um ponto pouco comentado mas extremamente importante é que cordas velhas podem danificar os trastes. Com o tempo, a oxidação e o acúmulo de sujeira tornam as cordas ásperas, funcionando como uma espécie de lixa em contato com os trastes.
Assim, a cada bend, slide ou vibrato, microabrasões são causadas. Em médio e longo prazo, isso leva ao desgaste irregular dos trastes, o que pode gerar trastejamento, perda de entonação e até a necessidade de retífica ou troca completa um processo caro e que altera o instrumento.
Portanto, ao manter as cordas sempre em boas condições, a vida útil dos trastes é prolongada e o custo com manutenções mais sérias pode ser evitado.
Quando deve ser feita a troca das cordas?
A troca deve ser feita regularmente, e esse intervalo pode variar conforme o uso. Para quem toca todos os dias, recomenda-se que a substituição seja feita a cada 1 ou 2 meses. Já para músicos ocasionais, o prazo pode ser estendido, mas nunca ultrapassando 6 meses.
Alguns sinais de que as cordas devem ser trocadas:
- Perda de brilho visual (aspecto opaco ou escurecido)
- Sensação áspera ao deslizar os dedos
- Afinação instável
- Som abafado ou sem definição
Dicas para prolongar a vida útil das cordas
Embora a troca periódica seja essencial, alguns cuidados podem ser tomados para prolongar a durabilidade das cordas:
- Lavar as mãos antes de tocar
- Limpar as cordas com flanela após o uso
- Usar produtos específicos para limpeza e lubrificação de cordas
- Armazenar a guitarra em local seco e arejado
Conclusão: cordas novas garantem timbre e preservam o instrumento
A troca regular das cordas não deve ser vista como um luxo, mas sim como parte da manutenção básica da guitarra. Além de melhorar o som e a tocabilidade, essa prática protege componentes importantes como os trastes, que podem ser danificados por cordas oxidadas.
Portanto, músicos que desejam manter seus instrumentos em bom estado e com timbres vivos devem priorizar a manutenção preventiva, e isso começa pelas cordas. Para saber mais sobre encordoamentos, clique aqui!
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